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Saúde

24/06/2022 ás 10h38

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Redação

Oeiras / PI

Anvisa determina recolhimento do remédio Losartana
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Anvisa determina recolhimento do remédio Losartana
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a interdição e recolhimento de lotes dos medicamentos que tem como princípio ativo da Losartana, nesta quinta-feira, 23.


De acordo com a Anvisa, a determinação da suspensão tem como base a presença de um produto que não é permitido, segundo o órgão “a medida foi tomada devido a presença da impureza ‘azido’ em concentração acima do limite de segurança aceitável”.


Azido


A Agência já havia  divulgado recolhimentos voluntários anteriores, realizados pelas próprias empresas farmacêuticas. Eles aconteceram nos meses de setembro e outubro de 2021 e junho de 2022.


As impurezas chamadas de “azido” são substâncias que podem surgir durante o processo de fabricação do insumo farmacêutico ativo (IFA) e que tem potencial mutagênico. A medida é preventiva e foi tomada após a realização de análises nos produtos do mercado brasileiro. As avaliações foram realizadas pelos fabricantes do medicamento no Brasil por determinação da Anvisa.


Tratamento pressão


Este tipo de medicação é um dos mais indicados e usados no Brasil para o tratamento de pressão alta (hipertensão arterial) e insuficiência cardíaca, reduzindo o risco de derrame e infarto.


Mas a agência enfatiza que as pessoas que utilizam o medicamento não devem interromper o seu tratamento, pois pode levar a problemas graves. A Anvisa esclarece que os lotes que foram mantidos no mercado são considerados seguros e podem ser consumidos.


Relembre: recolhimento em 2019


Em maio de 2019, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) resolveu recolher aproximadamente 200 lotes de medicamentos para hipertensão arterial. Segundo a agência, os medicamentos recolhidos eram os remédios que possuíam os princípios ativos do tipo “sartanas”, como a losartana, valsartana, olmesartana e irbesartana.


Eles foram recolhidos na época por suspeita de conter “impurezas” que pudessem causar câncer em casos de exposição de longo prazo.

FONTE: Meio Norte

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